A persistente crise econômica, a perda da renda e o aumento do desemprego têm forçado os principais bancos brasileiros a intensificar a renegociação de dívidas em atraso. O fenômeno vem crescendo em todas as linhas de crédito, mas ganhou força sobretudo no financiamento habitacional. A modalidade se expandiu no bom momento da economia e, no fim do primeiro semestre, bateu recorde de renegociação.
Um relatório recente do Banco Central mostra que a parcela da carteira imobiliária que passou por renegociação praticamente dobrou desde dezembro de 2013, quando o Banco Central começou a acompanhar essa modalidade. Lá atrás, 0,20% da carteia de crédito imobiliário foi reestruturada. Em junho passado, a fatia havia subido para 0,39%, o maior valor no período.
A reestruturação costuma ser positiva para todas as partes porque a inadimplência desses clientes tende a diminuir depois do processo. Contudo, o consumidor deve entender que o banco não será tão…
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