Rossi lança 21% a menos em 2014


(Valor Econômico) – 18/12/14

A Rossi Residencial vai encerrar 2014 com lançamentos de R$ 750 milhões, embora a capacidade da companhia seja suficiente para apresentar ao mercado projetos com Valor Geral de Vendas (VGV) no patamar de R$ 2 bilhões a R$ 2,5 bilhões. A incorporadora lançou, neste ano, 21% abaixo dos R$ 949,4 milhões registrados em 2013.

De acordo com o diretor superintendente da companhia, Leonardo Diniz, para 2015 a Rossi teria planos de lançar mais do que neste ano, se não fosse o atual cenário econômico. “Mas o que vamos lançar, realmente, vai depender do mercado”, afirmou Diniz. Segundo ele, a Rossi caminha para ter capacidade de lançamentos de até R$ 2,5 bilhões, mas a velocidade com que esse patamar será alcançado dependerá das condições do mercado.

Ontem, em evento com analistas e investidores, a Rossi informou que tem R$ 4,7 bilhões aptos para lançar até 2016. “Não significa que vamos lançar este valor”, disse o diretor financeiro e de relações com investidores, Rodrigo Medeiros. O potencial dos terrenos para lançamentos após 2016 é de R$ 2,4 bilhões.

A empresa tem R$ 1,2 bilhão em ativos para desmobilizar, incluindo terrenos considerados não estratégicos, projetos para o segmento econômico e shopping centers de menor porte.

Na avaliação de Diniz, o mercado ficará estável ou terá crescimento de um dígito em 2015 em termos de lançamentos. Em relação aos preços, o executivo disse esperar que os valores acompanhem a inflação medida pelo IPCA.

A companhia está gerando caixa neste ano e projeta manter a condição em 2015. Segundo Diniz, a Rossi avalia utilizar essa geração para recomprar ações, mas isso ainda não é uma decisão unânime. Conforme o executivo, diante do preço atual dos papéis da empresa, o controlador, João Rossi, está comprando ações. “Para nós que somos profissionais, ver a ação cair a este preço é muito frustrante. Mas do lado operacional estamos muito confiantes”, disse Diniz.

As dívidas corporativas que vencem em 2015 somam R$ 550 milhões. Conforme Diniz, apesar do cenário macroeconômico indefinido para 2015, a companhia tem como renegociar dívidas por estar gerando caixa. “Os bancos entendem nossa situação e que eventuais rolagens serão pontuais. O mais difícil foi a rolagem de quando ainda não tínhamos gerado caixa e estávamos com endividamento mais alto”, disse Medeiros.

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