(Estadão) – 10/06/21
A gestora de recursos Sequoia Properties está avançando algumas casas no crescente mercado brasileiro de locação. O grupo tem em seu cronograma a produção de 70 apartamentos que serão destinados para aluguel em vez de venda. Os empreendimentos ficarão em avenidas e ruas nobres da capital paulista, como Oscar Freire, Rebouças e Pedroso de Morais.
O grupo já tem, hoje, um portfólio com 200 apartamentos espalhados pelos eixos de Consolação, Pinheiros e Berrini. A ocupação caiu em decorrência da pandemia, e está em 70%, um patamar abaixo da média histórica da empresa, que é acima de 85%. Mas a confiança é de que mais pessoas busquem a facilidade de alugar uma moradia – para curtas ou longas estadias – sem a necessidade de desembolsar uma fortuna para ser o dono do imóvel.
O primeiro projeto da Sequoia Properties para locação residencial foi a compra e reforma de um hotel perto da Universidade Mackenzie, e agora destinado a estudantes. Já os próximos projetos vão aproveitar uma certa quantidade de unidades de outros empreendimentos residenciais destinados à venda.
Estratégia é ter portfólio com vários empreendimentos
O presidente da companhia, Joaquim Rocha Azevedo, e o diretor financeiro, Fábio Idoeta, disseram à Coluna que a estratégia no segmento é constituir um portfólio com vários empreendimentos, e, após avançar no processo de locação, vender os ativos para um fundo de investimento, a ser originado pela própria gestora, com o objetivo em renda recorrente.
O mercado de locação residencial é gigante nos Estados Unidos e na Europa, onde as moradias são ofertadas de forma massiva por grandes empresas. Por aqui, o setor ainda é pouco explorado, mas nos últimos anos passou a atrair a atenção de incorporadoras como Luggo (do grupo MRV), Cyrela, Vitacon e JFL, estimuladas pelos juros baixos.